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Do sol se fez sangue
gota a gota a deslizar
em fios de luz
do ventre que lhe produz vida!
Do negro nascem as formas
no oculto visível
tocado com os sentidos
vertidos do alaranjado
ao fim do dia...
Quando da noite
se entrega a voz ao silêncio
os batimentos são íntimos...
O cordão já mais se quebra
o germinar foi alegre
uma explosão colorida
já mais esquecida em toda a vida!
Ana Coelho
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