segunda-feira, 12 de março de 2012
No Espelho do Meu Rosto
O meu querer não tem tamanho
o meu silêncio é surdo e louco
o meu juízo já é poucoe a dor não se conforma
em ser como é...
Ah se eu pudesse apagar
as linhas e os traços
com que me maquilho
reconquistar os meus passos
e buscar de novo o meu trilho
Ah se a ausência fossem palavras
eu seria um livro com mil páginas
cheia de imagens por descobrir
E se sentimento fosse rio
eu me transbordaria ao teu toque
Se beijo matasse
eu queria morrer na tua boca
e descobrir todos os teus cantos
E se olhar fulminasse
não me importaria de morrer contigo
Há alturas que a gente percebe
que não controla mais o que sente
que o coração bate fora do peito
que as mãos não obedecem
e os olhos também não
Há momentos que são eternos
de tão pequenos
e valem por aquilo que são
e há momentos que de tão eternos
que os queremos
simplesmente morrem na nossa mão
São Reis
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